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O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO VINCULAR EM CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS

Tipo de Trabalho 

Artigo

O presente trabalho tem como objetivo principal descrever as repercussões que podem ser geradas em função do rompimento ao vínculo entre a criança e o ambiente familiar, levando-a a necessidade de cuidados em instituições de acolhimento. Trata-se de um estudo qualitativo, baseado em revisão bibliográfica, no referencial teórico da psicanálise winnicottiana. O vínculo familiar é primordial para um desenvolvimento e constituição da personalidade da criança e relaciona-se aos primeiros contatos que esta vivenciará. Porém, questões relacionadas à negligência, abandono e violência familiar levam a institucionalização de crianças e adolescentes, provocando a ruptura vincular, impactando no desenvolvimento. O abrigo tem como função a proteção integral do sujeito acolhido, mas, caso não preze pela individualidade de cada criança, poderá dificultar a formação de novos vínculos sociais. As repercussões em torno da ruptura do vínculo familiar, vão desde sentir-se rejeitado, culpado, sensação de não merecimento de afeto, além de questionamentos sobre sua história de vida.